sábado, 7 de novembro de 2009

Proximos Carros Esportivos à venda no Brasil

Bentley Continental GT
Bentley Continental GT Speed (Foto: Divulgação)
A próxima marca luxuosa a carimbar o seu passaporte por aqui é a Bentley, com o Continental GT. O carrão inglês, desenhado pelo brasileiro Raul Pires, tem motor 6.0 V12 de 560 cavalos. Mesmo pesado, a força do motor empurra o esportivo de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos.

Lamborghini Murciélago

Lamborghini Murciélago LP 640 Roadster (Foto: Divulgação)
Depois de trazer o Gallardo, a Lamborghini promete para o ano que vem o Murciélago LP640 que traz sob o capô o motor 6.5 V12 de 640 cavalos e torque de absurdos 67,3 kgfm, números que fazem o carro chegar a 100 km/h em apenas 3,4 segundos. Antes do desembarque oficial da marca no Brasil, importadores independentes vendiam o modelo no país por R$ 2,2 milhões.

Ferrari 458 Italia

Ferrari 458 Italia (Foto: Divulgação)
Apresentada no Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro, a Ferrari 458 Italia é a grande atração aguardada para o ano que vem. Equipada com um motor de 4.5 V8 de 450 cavalos, essa “macchina” vai de 0 a 100 km/h também em 3,4 segundos e chega a velocidade máxima de 325 km/h, segundo a fabricante. Os preços ainda não foram divulgados, mas devem ultrapassar os R$ 1,5 milhão.

Audi RS6

Audi RS6 (azul) é a versão superesportiva do sedã A6 (prata). (Foto: Milene Rios/G1)
O sedã mai potente já produzido pela marca alemã deverá estrear por aqui em janeiro de 2010 por, no mínimo, R$ 500 mil reais - o preço oficial ainda não foi divulgado. Sob o capô, a versão superesportiva do A6 traz motor V10 bi-turbo de 580 cv e 65 kgfm de torque, que permite a aceleração de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos e a velocidade máxima de 250 km/h (limitada eletronicamente).

Porsche 911 Turbo

Porsche 911 Turbo (Foto: Divulgação)
Quem deve dar as caras também no início do ano que vem é o mítico Porsche 911 Turbo com motor 3.8 V6 de 500 cv. De acordo com a marca, a esportivo apimentado vai de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos, mesma marca obtida pelo Murciélago e pela 458 Italia.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Funkmaster Flex

A Funkmaster Flex, empresa americana tida como "guru' na arte da customização ao estilo hip-hop, não realizou este projeto com base em motorização ou sistema de freios. O produto final valoriza a reestilização visual do veículo, ou ainda melhor, os moldes da personalidade de seu dono.
O que mais chama a atenção neste luxuoso utilitário, com pintura em duas tonalidades, são os detalhes cromados. Grades dianteiras, saídas de ar, capas dos espelhos retrovisores e, é claro, os emblemas da responsável pelo projeto, tornam o veículo único, com cara de astro da black music americana.
As rodas de aro 22 recebem pneus Cooper Zeon XST, baixo perfil, próprios para uso urbano. A suspensão foi rebaixada em 1 polegada, visando melhorar a estabilidade do Ford Flex 2.
Se por fora o aspecto do carro já era de popstar, por dentro a Katzkin - especializada em interiores - manteve o padrão, visando o conforto dos passageiros. Os assentos de couro imitam a pele de crocodilo e, para os que viajarem atrás, duas telas de DVD de 12 polegadas foram acopladas aos encostos de cabeça dianteiros. A JL Audio ainda introduziu um subwoofer e amplificadores, integrados ao sistema audiovisual.

Saturn Astra Tuner

O carro da foto lhe parece familiar? Pois é, o recém lançado Vectra GT é extremamente "inspirado" no Astra europeu e deixou muita gente entusiasmada. Pois me lembro, no evento de apresentação do carro, na pista de testes da GM, de ouvir várias pessoas - tuneiros de plantão ou não - discutindo sobre as possíveis formas de customização do veículo.
Pois este conceito apresentado pela Saturn no SEMA Show, em parceria com a GM, mostra que este é um carro bastante atrativo para um projeto de tuning. Este Astra tuner, baseado no Astra XR europeu, enche de brilho os olhos dos apreciadores de Velozes e Furiosos e 60 Segundos. O modelo ganhou mais 20 cavalos, passando a contar com 160 em seu motor 1.8 Ecotec aspirado, com duplo comando de válvulas, graças a modificações no coletor de saída, corpo do acelerador e refrigeração do ar de admissão. Sua suspensão foi rebaixada e ganhou rodas de aro 19 da OPC, a divisão de performance da Opel. Seu visual já era esportivo, a Saturn fez questão de caprichar ainda mais, com um retrabalho manual nas grades dianteiras, pára-choques e saias laterais. Mudanças discretas, mas fundamentais para deixar o Astra Tuner com visual mais agressivo.
No interior a Recaro estilizou bancos e forros laterais e o sistema de som é da Blaupunkt, dando o toque final ao belo conceito.

Opel Corsa OPC

Certamente não será com os 10 cavalos a mais que a Steinmetz ganhará novos consumidores para seu kit de personalização do Opel Corsa OPC. Sabendo disso, a marca alemã ligada ao mundo do tuning resolveu apelar à diversão para modificar o compacto que já possui uma natural tendência à esportividade.
Tudo começa com modificações na altura da suspensão, que apesar de ser apenas 3 centímetros mais baixa, reduz o efeito de rolagem da carroceria ao baixar o centro de gravidade do veículo. Para o motorista, a impressão ao dirigir passa a ser de um carro mais colado à pista durante uma rápida esticada sem abrir mão de um bom nível de conforto para o uso diário. As alterações visuais no Corsa OPC atingem ainda a grade dianteira, que passa ser do tipo colméia, e o pára-choque, agora divido em duas partes. A linha de cintura é delineada por um friso de cor prata e uma saia lateral faz com que o carro pareça ainda mais baixo. Estão disponíveis combinações de rodas e pneus que variam entre 16 e 19 polegadas.

Chevrolet Agile

Na apresentação técnica do Chevrolet Agile, os executivos da General Motors explicaram que enquanto o consumidor de classe média “tradicional” se diz satisfeito em ter um carro como o Corsa, as pessoas com perfil mais “jovem e moderno”, antenadas com as novas tecnologias e as tendências da moda, por exemplo, buscavam um veículo com mais “estilo”. O Agile, que chega ao mercado a partir do dia 19 com preço sugerido a partir de R$ 37.708, ressalta um design que agrada aos jovens “emergentes”. Mas, para quem dirige, a sensação é quase a mesma de estar no comando de um CorsaA intenção da GM com o lançamento do Agile - projeto de US$ 400 milhões com criação e desenvolvimento no Brasil e fabricação em Rosário, na Argentina - não é propriamente promover uma canibalização de modelos, ou seja, uma disputa interna entre o novo compacto e o veterano Corsa. Mas sim, mirar a supremacia do Volkswagen Fox no mercado de hatches que custam mais de R$ 35 mil. Renault Sandero e Fiat Punto também são outros fortes concorrentes.
Segundo a GM, o Corsa continuará em produção por mais alguns anos – a montadora não revela até quando vai manter o modelo nas linhas de montagem. Mas, pelas semelhanças entre os dois modelos, o consumidor terá de escolher entre o tradicional (o Corsa 1.4 custa R$ 33 mil) e o moderno.

Mercedes-Benz E350 Coupé

Após quatro meses da estreia da versão sedã do E350 no país, a Mercedes-Benz traz o modelo coupé, substituto do CLK, por R$ 285 mil. Pelo preço, a novidade está posicionada entre a versão básica do sedã (que parte de R$ 269.900) e o sedã Avantgarde (com sistema de entretenimento com LCDs no banco traseiro por R$ 299.900).
Com a ausência da coluna B (do meio) e o caimento do teto na traseira, o design, que já era encorpado, ficou ainda mais agressivo. Do sedan, a versão coupé traz as lanternas maiores, os faróis duplos retangulares, os vincos marcantes por toda a carroceria e a grade frontal saltada que abraça o vistoso logo da marca.O desempenho, é claro, não poderia decepcionar. Equipado com o mesmo motor do sedã: V6 de 272 cv de potência e 35,7 kgfm, o coupé tem fôlego de sobra. É só pisar no acelerador com vontade que a frente salta. O câmbio automático de sete marchas trabalha ao máximo a elasticidade do motor e mesmo com a solicitação de troca do condutor é o carro que decide a melhor hora de fazer a mudança de velocidade. De acordo com a ‘pegada do motorista', que pode escolher o modo de condução confortável ou esportiva, o E350 ajusta também a suspensão e a resposta do acelerador. O motivo: garantir o melhor aproveitamento do propulsor.

sábado, 10 de outubro de 2009

Freelander 2

O novo motor de 3,2 litros a gasolina, com seis cilindros em linha, rende 233cv de potência e 317Nm de torque. Ele conta também com um sistema de mudança do perfil de comando de válvulas (CPS) e com o Controle Variável de Válvulas (VVC).Já a nova transmissão automática de seis velocidades CommandShift™ (trocas seqüenciais), proporciona respostas mais rápidas em qualquer situação. O resultado: o melhor desempenho da sua categoria.

Audi Q5


Agora é oficial: a Audi começa a vender no Brasil, o utilitário esportivo Q5 por preços que começam em R$ 205.840, que corresponde à versão equipada com motor 2.0 turbo, com injeção direta de combustível, capaz de render 214 cavalos, potência para acelerar de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos e atingir 222 km/h.Se escolha for pela versão topo de linha, com motor V6 3.2 de 269 cv, o preço sobe para R$ 263.300. Mas o tempo de aceleração cai para 6,9 segundos e a velocidade máxima aumenta para 234 km/h. Independente do motor que estiver sob o capô, o carro sempre terá tração integral permanente, faróis com 12 leds e suspensão eletronicamente ajustável.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DODGE>>>Jipe

A Mopar é a divisão de carros esportivos da Dodge e ficou conhecida por criar versões endiabradas dos antigos “muscle cars” da marca. Porém, a empresa mostra que também sabe trabalhar com modelos fora-de-estrada, criando três jipões de tirar o fôlego de qualquer entusiasta. O primeiro deles é um Jeep Wrangler, completamente modificado, com destaque para o jogos de rodas de 20” e os gigantescos pneus de 40” de diâmetro e 13,5” de largurO jipão também oferece estrutura para encarar qualquer obstáculo. Sob o capô está um potente e beberrão motor V8 5.7 com câmbio manual de seis marchas.

Mercedes SL65 Black Series, o príncipe das trevas

Peço desculpas ao Mercedes-Benz SLR McLaren, mas o SL65 Black Series 2010 agora é o modelo da marca sediada em Stuttgart (Alemanha) mais potente de todos os tempos. Esse raro e assustador SL é o terceiro carro da marca a ganhar a sigla Black Series e se parece mais com um míssil cruzando o espaço. Como todo rei tem sempre um puro-sangue, esse aqui reúne vários deles. São 661 cavalos, potência que faz suas costas colarem no encosto do banco enquanto o carro acelera de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos. E se você continuar pisando no pedal da direita vai acabar levando o ponteiro do velocímetro até 320 km/h. Pode parecer absolutamente desnecessário, mas acredite: essa velocidade é limitada eletronicamente. Isso mesmo, esse SL seria capaz de chegar perto dos 350 km/h.

De qualquer forma, esse SL65 Black Series foi feito para ser o mais invocado dos Mercedes e consegue esse feito de um jeito mais especial que o ridículo SLR, que fica devendo não apenas mais potência e força, mas, oh, custa ainda mais caro que os US$ 410 mil exigiros por esse carro nos Estados Unidos. Todos saúdam o príncipe das trevas.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ferrari F430 Scuderia 16M

Nesses tempos de crise, a Ferrari é uma das poucas fabricantes que tem motivos para comemorar. Nos primeiros quatro meses do ano, a marca italiana teve lucro de 54 milhões de euros, a nova geração do modelo Califórnia já está com fila de espera de dois anos e seu time de Fórmula 1 faturou o campeonato mundial do ano passado. Para comemorar, a fabricante de Maranello resolveu lançar uma versão especial da F430 Scuderia Spider, a 16M, cheia de ades
ivos que simbolizam suas vitórias da categoria mais importante do automobilismo mundial. Claro que, na Itália, o número que vem depois do 16 não dá muito sorte e por isso a situação da marca do cavalo empinado no campeonato desse ano é bem complicada, mas vamos estourar o champanhe e desjar dias melhores. Basicamente, a 16M é uma F430 Scuderia Spider. Tem o mesmo motor com taxa de compressão mais alta (11,9:1, ante 11,3: 1 da convencional), acoplado ao câmbio seqüencial F1 Superfast, que troca de uma marcha para outra em 60 milésimos de segundo. Com 503 cavalos e 48 kgfm de torque, o V8 fica ancorado na estrutura que conta com freios de fibra de cerâmica (15,6 polegadas de diâmetro na frente com pinças de seis pistões e de 13,7 polegadas e com pinças de quatro pistões atrás) e rodas de 19 polegadas de diâmetro. O pacote da Scuderia 16M também inclui suspensão mais firme, da qual faz parte um conjunto de amortecedores eletrônicos que se ajustam às condições que o carro estiver enfrentando para proporcionar o máximo de estabilidade. A única diferença que você vai encontrar entre a F430 Scuderia cupê e a conversível fica por conta dos silenciadores no coletor de escape, para eliminar alguns timbres que incomodariam ao dirigir sem capota. Além disso, o peso é 8,6 quilos maior por conta dos reforços estrutuais, o que aumentou a relação peso potência de 2,7 kg por cavalos para 3 kg, mas mesmo assim são 79,3 kg a menos que na Spider convencional. Por US$ 313.350, a 16M custa US$ 25.382 mais que a Scuderia cupê e US$ 78.553 a mais que a F430 Spider convencional. Pode parecer meio exagerado por uma Ferrari V8, mas a 16M promete ser um dos mais rápidos conversíveis da marca italiana.
Pena que no dia do nosso teste, a famosa pista de Fiorano estava ocupada. Então tivemos que procurar algum lugar deserto que
tivesse bastante asfalto liso e que parecesse ter boa aderência.
Alinhamos o carro para testar o controle de largada. Desligamos o controle de tração e mantivemos o motor em 4.000 rpm, esperando o sinal no painel para o grande momento de disparar como um foguete. Chegada a hora, ficamos com as costas grudadas no encosto do banco e o carro roncou tão forte, numa mistura de fumaça de pneu queimando e trocas de marchas, que até o pessoal na fábrica da Lamborghini, a 32 quilômetros dali, deve ter ouvido.

Aston Martin DBS Volante: eis o rei






Rasgando um trecho impossivelmente belo de asfalto britânico, a paisagem começa a parecer retirada das páginas de uma revista. Você começa a se perguntar se é real ou simplesmente uma manifestação do sono. Nós precisamos desesperadamente de um café, mas meu copiloto e eu nos recusamos a parar, com medo de toda a cena se evaporar. Beirando as centenas de quilômetros, meu colega decide que não aguenta mais. Nós vamos parar na próxima loja, uns 15 metros à nossa frente. A mordida dos gigantes freios de cerâmica parece parar o tempo; os próximos dois décimos de segundo passam em câmera lenta. Meus óculos de sol se ejetam do meu rosto e se batem entre o parabrisa e o painel.

Eles produzem um som de esmagamento caro. Embora não estejamos mais nos movendo, o Volante produziu uma espécie de onda de choque que atinge um grupo de árvores como um punho invisível. Até onde eu sei, podem bem ter sido as almas arrancadas de nossos corpos.


Sem brincadeira, o DBS Volante tem freios e tanto. É que ele precisa mesmo. Seu V12 de 517 cavalos produz cerca de 85 % de sua potência a meros 1500 rpm. Liberar a força do Volante é uma experiência verdadeiramente única, quase empatando com um lançamento de foguete. Na real, acho que esse 16º conversível da Aston Martin foi projetado para ilustrar a excelência do motor e dos chassis DBS. Não há nada mais comovente que um conversível, especialmente um que alcance os 305 km/h.